O Secretário-Geral das Nações Unidas, S.E. António Guterres, disse em Adis Abeba, Etiópia, aguardar com expectativa a oportundade de trabalhar com o novo presidente da União Africana, o Estadista angolano, S.E. João Manuel Gonçalves Lourenço.
Ao usar da palavra na 38ª Cimeira de Chefes de Estados e de Governo da União Africana, Guterres disse que a parceria entre a União Africana e as Nações Unidas nunca foi mais forte.
"Juntos vemos uma África que está crescendo com esperança e possibilidade, pois tem uma população de empreendedores que está a crescer incluindo o maior número de jovens do mundo", reconheceu.
Segundo o secretário-geral da ONU, o mundo nunca se deve esquecer que África foi vítima de duas injustiças colossais, o impacto profundo do colonialismo e a escravatura transatlântica, cujas raizes se esgotaram há séculos, mas o fruto do mal continua a afectar os africanos e as pessoas de descedência africana, ate aos dias de hoje.
Reconheceu que a descolonização, em si não foi um remédio, pois a independência política não libertou os países de estruturas baseadas em exploração e décadas de investiemntos económicos, sociais e institucionais.
Por isso, considerou ser hora que as indemnizações de justiça reparatórias se instalem, pois África estava sob a dominação colonial quando o sistema mutilateral de hoje foi criado e essa injustiça continua.
Admitiu que existem muitas soluções para essas situações, lenbrando que, no ano passado, África ajudou, nos esforços das Nações Unidas, a aprovação do Pacto para o Futuro.
Lembrou que o Pacto para o Futuro apoia uma reforma de arquitectura internacional para reflectir a economia de hoje, garantindo uma reparação justa.