O Representante Permanente, Sua Excelência Embaixador Francisco José da Crux, afirmou, na quinta-feira, 20, que Angola valoriza a diplomacia preventiva como elemento essencial para prevenir conlfitos e a cooperação multifacetada na mobilização de apoio internacional coordenado, visando a consolidação da paz e do desenvolvimento.
O Embaixador Francisco José da Cruz teceu essas considerações ao intervir no debate de alto nível do Conselho de Segurança sob o tema : "Pobreza, Subdesenvolvimento e Conflito: implicações para a Manutenção da Paz e da Segurança Internacionais".
Para o diplmata angolano, a ligação entre a pobreza, subdesenvolvimento e conflito não é apenas evidente, mas também profundamente vivida por muitos países em desenvolvimento, particularmente em África.
Observou que a história recente tem demonstrado que os conflitos armados e a ausência de paz não só interropem o progresso, como também geram ciclos de não desenvolvimento, deixando cicatrizes duradouras no tecido social e económico das nações.
Explicou que em crises prolongadas, as escolas são destruídas ou abandonadas; os sistemas de saúde entram em colapso; a produção agrícola diminui; a infra-estrutura produtiva detriora-se ; o investimento estrangeiro eva+pora-se e os jovens ficam sem esperança, vulneráveis à informalidade, á criminalidade ou ao recrutamento por grupos armados.
"Não se trata meramente de subdesenvolvimento, é uma paralisia sistémica do progresso humano, exigindo respostas coordenadas e sustentadas que vão para al~em da gestão de crises", reforçou.
O Embaixador Francisco josé da Cruz realçou que Angola acredita firmemente que o Pacto do Futuro, adoptado em Setembro de 2024, proporciona um quadro político e moral renovado para abordar os factopres estruturais do comnflito.
Salientou que combater a pobreza e promover o desenvolvimento não é apenas uma questão de justiça e solidariedade, é uma necessidade para alcançar a paz e a segurança globais.