Angola manifestou total solidariedade com os Estados-Membros que continuam a sofrer sob o peso das Medidas Coercitivas Unilaterais, impedido o seu acesso a cuidados de saúde, educação financiamento e desenvolvimento.
O Representante Permanente de Angola, Sua Excelência Embaixador Francisco José da Cruz, proferiu este pronunciamento, na segunda-feira, 17, na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, durante a reunião plenária da Assembleia Geral da ONU, que debateu "A Eliminação de Medidas Coercitivas Unilaterais como Meio de Compulsão Política e Económica".
Apelou, por isso, aos Estados -Membros que aplicam estas medidas unilaterais injustas, para que as ponham definitivamente termo e se abstenham de as utilizar novamente.
Referindo-se ao caso do Zimbabwe, o Embaixador Francisco José da Cruz afirmou que constitui um exemplo flagrante destas medidas irracionais e injustas, salientando que durante mais de duas décadas, o país sofreu sanções impostas fora do âmbito do Conselho de Segurança da ONU, com impactos de longo alcance sobre a sua população e os países vizinhos.
Ao longo da sua intervenção, o Embaixador Francisco José da Cruz abordou igualmente a situação de Cuba, que sofre um embargo económico, comercial e financeiro injustificado há mais de seis décadas, impedindo o país de implementar programas macroeconómicos e de se integrar plenamente no Sistema de Comércio Internacional.
Reiterou que Angola tem, consistentemente, defendido o levantamento incondicional do embargo económico, comercial e financeiro imposta à Cuba.
Neste contexto, sublinhou que as Medidas Coercitivas Unilaterais estão a enfraquecer directamente a capacidade dos países- alvo de implmentar a sua agenda nacional para garantir os direitos económicos, sociais e culturais, bem como o direito ao desenvolvimento.