• Angola apoia implementação da Agenda da Juventude


    A Secretária de Estado para as Relações Exteriores, Sua Excelência Embaixadora Esmeralda Mendonça, destacou, em Nova Iorque, a importància estratégica das Agendas Mulher, Paz e Segurança (WPS) e Juventude, Paz e Segurança (YPS), face aos desafios e à complexidade do actual contexto internacional.

    A responsável teceu estas considerações a 12 de Março, ao intervir num evento paralelo subordinado ao tema " Fazendo um Balanço da Declaração e Plataforma de Acção de Pequim por Meio da Implementação das Agendas Mulheres, Paz e Segurança (WPS)", realizado à margem da 69ª Sessão sobre o Estatuto da Mulher, que decorreu na sede das Nações Unidas.

    A Secretária de Estado para as Relações Exteriores sublinhou que os dois instrumentos visam conjugar esforços para a promoção, construção e manutenção da paz e na criação de sociedades mais justas e inclusivas.

    Neste contexto, sublinhou que as resoluções 1325 (WPS) e 2250 (YPS) apelam à necessidade da participação das mukheres e jovens em todos os processos de paz e resolução pacífica de conflitos, pelo que lhes deve ser concedido um maior espaço nas tomadas de decisão a todos os níveis.

    Ao partilhar a experiência do país, referiu-se ao Primeiro Plano de Acção para a implementação da Resolução 1325 de Angola (2017-2020), que reconhece que a paz está intimamente ligada à igualdade entre mulheres e himens e ao desenvolvimento sustentável, reafirmando a importância do papel das mulheres na prevenção, gestão e resolução de conflitos, bem como na consolidação da paz.

    Segundo Esmeralda Mendonça, o Plano de Acção de segunda geração, aprofunda esta convicção e acrescenta a oportunidade para promover e reforçar o papel crescente da mulher como mediadora nos processos políticos e da paz regionais, assim como define marcos e indicadores de progresso.

    Reiterou que Angola apoia o reforço dos mecanismos de implementação da Agenda da Juventude, Paz e Segurança das Nações Unidas para aumentar a paricipação dos jovens nos processos de construção da paz e de desenvolvimento comunitário.

    Fez saber que em Angola, os jovens sempre estiveram na vanguarda dos processos que levaram o país à independência nacional, ao fim do conflito interno e ao reforço da unidade e reconciliação, com promoção de uma cultura de paz que valoriza o diálogo e a não violência.