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Mensagem do Presidente da República e Presidente da União Africana, por ocasião do 80º Aniversário da Carta das Nações Unidas

Governo 04-09-2025
ANGOLA DEFENDE INCLUSÃO DOS JOVENS NOS PROCESSOS DE PAZ E SEGURANÇA

Angola defendeu esta terça-feira, 2, na sede da ONU, em Nova Iorque, a inclusão dos Jovens nos processos de paz e segurança para construir e sustentar uma cultura de paz a nível internacional.

O posicionamento foi expresso pelo Conselheiro João Felizardo da Silva, falando na qualidade de Encarregado de Negócios a.i. , em representação do Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, S.E. Embaixador Francisco José da Cruz.

O diplomata teceu estas considerações, ao intervir no Fórum de Alto Nível sobre o Programa de Acção para a Cultura de Paz, subordinado ao tema: "Empoderando a Juventude para uma Cultura de Paz".

Sublinhou a necessidade de maior envolvimento dos jovens nos processos de tomada de decisão a todos os níveis: local, nacional e internacional, criando espaços seguros e inclusivos para o diálogo e garantindo que as suas vozes sejam genuinamente ouvidas nas negociações de paz e nos fóruns políticos, reconhecendo-os como promotores activos da mudança e não apenas vítimas de conflitos.

O Conselheiro João Felizardo da Silva salientou que o continente africano tem a população mais jovem do mundo, sendo mais de 60% com menos de 25 anos, com força e capacidades para fazer a diferença.

" Os jovens não são um problema, mas podem ser parte da solução se investirmos neles, oferecendo educação de qualidade, que inclua educação para paz, equipando-os com habilidades para a resolução de conflitos, promovendo a tolerância e o diálogo intercultural", frisou.

Considerou fundamental proporcionar oportunidades de participação significativa em iniciativas de construção da paz e valorizar a diversidade cultural, para abordar as divergências de forma pacífica e construir o respeitos mútuo.

Neste contexto, informou que a República de Angola acolheu a Cimeira Pan-Africana da Juventude, de 9 a 12 de Agosto de 2025, sob o tema: Jovens que Promovem a Cooperação Multilateral por meio da Tecnologia e das Pacerias.

A Cimeira teve como objectivo incentivar a colaboração entre os jovens líderes africanos, explorar soluções inovadoras e fortalecer o papel dos jovens africanos, explorar soluções inovadoras e fortalecer o papel dos jovens como impulsionadores da paz e do desenvolvimento sustentável no continente.

Fonte: Sem fonte
Governo 09-08-2025
ANGOLA DEFENDE ABORDAGEM CENTRADA NA CONECTIVIDADE E NA COOPERAÇÃO SU-SUL

Angola defende uma abordagem centrada na conectividade, na cooperação Sul-Sul e em investimentos, reafirmando a sua solidariedade para com os países sem litoral e o compromisso com a integração regional.

o posicionamento foi expresso pelo Representante Permanente de Angola junto das Nações Unidas, Embaixador Francisco José da Cruz, ao intervir na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Países em Desenvolvimento Sem Litoral (LLDC3), que decorreu de 05 a 08 de Agosto, em Awaza, Turquemenistão, sob o tema " Promover o Progresso Através de Parcerias".

Na sua intervenção, o Embaixador Francisco José da Cruz referiu que o Corredor do Lobito é um exemplo concreto de como a conectividade pode impulsionar a integração económica regional, combinando insfrastruturas ferroviárias, portuárias e rodoviárias, proporcionando uma ligação eficiente entre o interior do continente e o Oceano Atlântico.

Reiterou que Angola mantém o compromisso de promover este e outros corredores como ferramentas de desenvolvimento partilhado, actuando como um parceiro de confiança e facilitador de soluções logísticas, comerciais e de desenvolvimento.

Sublinhou que o país continua a investir na modernização de estradas, caminhos-de-ferro e plataformas logísticas que garantam uma conectividade harmoniosa com a Repúbloica Democrática do Congo e a Zâmbia.

O Embaixador Francisco José da Cruz reconheceu as restrições específicas enfretadas pelos Países em Desenvolvimento Sem Litoral, incluindo os elevados custos de transporte, as barreiras não tarifárias, o acesso limitado ao financiamento e a dependência à infras- estruturas controladas por terceiros.

Neste contexto, o manifestou o apoio de Angola no estabelecimento de mecanismos continentais para o planeamento e financiamento coordenados de insfras.estruturas estratégicas.

Além do debate geral, durante a sua participação na Terceira Conferência das Nações Unidas sobre os Países em Desenvolvimento Sem Litotal, o Embaixador Francisco José da Cruz interveio em duas mesas redondas de alto nível.

Fonte: MPAONU
Governo 21-07-2025
ANGOLA REITERA COMPROMISSO INTERNACIONAL COM O CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

A Ministra de Estado para a Área Social, Maria do Rosário Bragança, apresentou na sexta-feira, 18, na sede da ONU, em Nova Iorque, o segundo Relatório Nacional Voluntário de Angola sobre a implementação da Agenda 2030, reiterando o compromisso internacional com o cumprimento dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, para não deixar ninguém para trás.

Na ocasião, a responsável destacou a nova Estratégia de Longo Prazo, para o período 2025-2050, que se encontra alinhada com a Agenda 2030 das Nações Unidas e com a Agenda 2063 da União Africana.

Afirmou que o objectivo é de promover uma sociedade que valoriza e potencia o seu capital humano, uma infra-estrutura moderna e competitiva e uma economia diversificada e prospéra, um ecosistema resiliente e sustentável e uma nação aberta ao mundo, segura e com igualdade de oportunidades.

Salientou que estas prioridades estão a ser implementadas no quadro do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027, com o foco no Desenvolvimento do capital humano e na elevação dos níveis de segurança alimentar e nutricional.

Durante a sua intervenção, a Ministra de Estado para a Área Social informou que em 2024, Angola elaborou um estudo sobre a análise sistémica dos aceleradores dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, que identificou os sectores da saúde, educação, protecção social, agricultura, acção climática, água e saneamento como sendo os "aceleradores" dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável em Angola.

Na mesma senda, prosseguiu, foi elaborado o Mapa de Investimento Sustentável de Angola, que aponta as elevadas oportunidades de investimento nos sectores da alimentação e bebidas, educação, energia renováveis, sector financeiro e serviços.

Maria do Rosário Bragança fez saber que durante os últimos anos, o país realizou investimentos relevantes no sector social, com realce para a saúde, que registou progressos significativos no que se refere à redução da mortalidade materna e de crianças menores de 5 anos.

Sublinhou que estes progressos impactaram positivamente a melhoria da esperança de vida à nascença, em decorrência da implementalão do Programa de Expansão e Melhoria do Sistema Nacional de Saúde, bem como dos aumento de unidades de saúde de referência de alta complexidade, fortalecendo deste modo o Serviço Nacional de Saúde.

Realçou que no domínio da igualdade de género, foram feitos avanços consideráveis para a promoção da igualdade de género em Angola, especialmente no que diz respeito à paridade de género, reflectida no aumento da representação das mulheres em lugares-chave do Governo, e no reforço do quadro legal, do qual se destaca a criação do observatório do Género de Angola.

Afirmou que a representação feminina em cargos políticos e de decisão registou uma evolução, os assentos parlamentares ocupados por mulheres aumentam de 29, 6% para 39,5%, e em cargos políticos passaram de 20,1% para 26%.

Fonte: MPAONU
Governo 07-07-2025
" INVESTIMENTOS EM INFRA-ESTRUTURAS EXIGEM FINANCIAMENTO ADAPTADO ÀS CONDIÇÕES DOS PAÍSES AFRICANOS"

O Presidente da República, João Lourenço, que discursava em nome da União Africana, na IV Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento, referiu que a ideia é conceber um novo modelo de financiamento, baseado na justiça económica, na inclusão e na mudança de visão, que poderá fornecer com vista a contribuir para a sua transformação.

Este quadro, disse o estadista angolano, vai implicar uma reconstrução da arquitectura financeira actual e que poderá ter sempre em conta as prioridades de África, muitas vezes descuradas. "É importante sublinhar que não haverá desenvolvimento no continente africano sem infra-estruturas sólidas e funcionais ", alertou.

O Presidente da União Africana ressaltou que a capacidade exígua de produção e transporte de energia eléctrica, a falha na rede de estradas e auto-estradas a interligar os países do continente, o baixo investimento em telecomunicações e tecnologia de informação, e outros, com magnitude equivalente ao que se debate, representam, no seu conjunto, factores que representam, no seu conjunto, factores que impediram o crescimento económico e o desenvolvimento, por condicionarem, de forma grave, o comércio e a indústria, a circulação de pessoas e bens, a agricultura e a criação de empregos.

Face ao quadro, o Presidente João Lourenço considerou a IV Conferência das Nações Unidas sobre Financiamento para o Desenvolvimento uma oportunidade para se dar um impulso decisivo a iniciativas que permitam encontrar mecanismos mais ágeis e mais funcionais para a mobilização de recursos financeiros capazes de enfrentar os desafios recorrentes com os quais se deparam os países em desenvolvimento.

Entre os desafios enfrentadfos pelos países em desenvolvimento, o líder da União Africana apontou os choques climáticos, as flutuações dos preços das commodities, a erosão da confiança no sistema multilateral e, acima de tudo, o peso insustentável da dívida soberana, que tal como adiantou, consome mais recursos do que os destinados à Saúde e Educação

Fonte: Jornal de Angola

novaiorqueonu.mirex.gov.ao Embaixador(a)

Francisco José da Cruz



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